14 de out. de 2023

MITOS E VERDADES SOBRE TEA

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Oi meus seguidarlys recentemente me descobri mãe atípica, e cheguei a mencionar alguns direitos que descobri que minha filha tem, em breve trarei parte dois sobre os diretos de pessoas com TEA, para ler o post basta CLICAR AQUI.

E ainda pensando ainda a maternidade atípica quero trazer mais sobre esse assunto e assim ajudar muitas mãezinhas atípicas como eu.

E hoje eu trago alguns mitos e verdades que possam ter relacionados à uma pessoa autista.

Esse post é mais uma conscientização para as pessoas possam entender sobre esse mundo do TEA, e assim evitamos muitos atos e falas preconceituosas, acho que como tudo na vida tudo pode ser aprendido e aperfeiçoado.


Sobre o TEA: O transtorno do espectro autista (TEA) engloba sinais clínicos que identificam pessoas que apresentam características que podem limitá-las do contato socioemocional padrão. Ao contrário do que alguns pensam, o autismo não é uma doença, e sim um distúrbio de neurodesenvolvimento, marcado por déficits na comunicação e na interação, além de padrões de comportamentos repetitivos e outras manifestações.


Devido a isso, há muitas especulações e crenças populares inverídicas sobre essa condição, o que dificulta a plena integração dos indivíduos no meio social. Pensando nesse fato e no grande número de pessoas no espectro — mais de 70 milhões no mundo, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) 


1. O autista é uma pessoa apática e antissocial

MITO! Embora alguns autistas não gostem de ter contato físico, mesmo com pessoas do convívio próximo, há crianças e adultos no espectro que adoram receber e dar carinho, como abraços e beijos. Além disso, é bastante comum que sintam empatia pelos outros.


Em relação à sociabilidade, muitos dizem que os autistas “vivem no próprio mundo”, não se interessando em manter vínculos com outros indivíduos. Há, sim, casos de autistas que não querem fazer amigos ou que não sentem falta de ter alguém por perto, mas esse é um comportamento que também pode ser observado em pessoas neurotípicas.


Sendo assim, não é verdade que quem tem TEA é antissocial. Muitos têm o desejo de fazer amizades, embora às vezes não saibam muito bem como fazer isso, o que pode levá-los a um comportamento tímido, hostil ou de desinteresse.


O autismo não faz que os indivíduos sejam anti sociais; eles podem demonstrar afeto e não ter dificuldade de sociabilização.

O autismo não faz que os indivíduos sejam anti sociais; eles podem demonstrar afeto e não ter dificuldade de sociabilização.


2. O autista tem dificuldade em olhar nos olhos

VERDADE! Alguns autistas podem ter dificuldade para manter contato visual, o que pode afetar a percepção das coisas e das pessoas ao redor. Apesar disso, é preciso destacar que esse impasse pode ser melhorado gradativamente com a ajuda de terapias específicas.


3. Autistas são muito agressivos

MITO! Não é correto generalizar características de comportamento como a agressividade. As pessoas autistas nem sempre são agressivas, embora possam apresentar um nível de tolerância mais baixo e maiores picos de frustração, o que costuma ocorrer quando há uma dificuldade de se expressar.


4. Pessoas autistas podem apresentar fala desorganizada

VERDADE! O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento, o que pode afetar fatores como interação social, interesses e comunicação. Alguns autistas apresentam, por exemplo, o comportamento verbal disfuncional chamado ecolalia, que é caracterizado pela repetição de palavras soltas sem funcionalidade, em uma fala desorganizada.


Porém, deve-se destacar que os déficits de comunicação variam em termos de gravidade e impactos na aprendizagem. Alguns podem ter o uso da linguagem verbal prejudicado e até mesmo ausência total da fala, enquanto outros no espectro podem não apresentar essa dificuldade.


5. Toda criança autista é insensível

MITO! As crianças autistas podem precisar de determinados estímulos para aprender a expressar opiniões e sentimentos de maneira mais assertiva, mas a insensibilidade ou a hipersensibilidade podem ocorrer em relação a aspectos físicos, na manifestação de sinais como maior ou menor sensibilidade a dor do que o normal ou aversão a comidas, objetos e texturas.


6. Vacinas causam autismo

MITO! Essa informação é falsa, embora altamente propagada. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há qualquer evidência científica que demonstre que vacinas podem ser a causa do TEA. As causas exatas da condição ainda estão sob análise, mas já são associadas a fatores ambientais, mudanças genéticas e anormalidades cromossômicas, sem relação com imunização contra doenças como sarampo, caxumba ou rubéola.


7. Crianças do sexo masculino são mais propensas a terem Autismo

Verdade! Em números reais, estima-se que para cada 10 meninos autistas tenham até 2 meninas. Ou seja, a média móvel varia de 10 a 20% para elas. Atualmente, não existem explicações claras para isso. No entanto, alguns cientistas acreditam estar relacionadas a mutações genéticas, que acometem mais pessoas nascidas no sexo masculino.



8.Crianças com Autismo também têm outras síndromes

Mito! Nem todas. Uma das verdades sobre o Autismo é que a genética tem influência. Mas, nem todas têm o mesmo desenvolvimento. Apenas 20% das crianças que possuem Autismo também têm outras condições genéticas, como Síndrome de Down, Esclerose tuberosa, entre outras. Ainda falando de genética, caso a família já possua histórico, as chances de alguém possuir são aumentadas.


9. – Pais mais velhos têm mais chances de terem filhos autistas

Verdade! É comprovado que com o envelhecimento de uma pessoa, a sua capacidade reprodutiva saudável diminui. E quanto mais velho o progenitor for ter um filho, mais riscos as crianças têm de desenvolver algum tipo de problema. Com o Autismo não é diferente.


10 – Todos os autistas são iguais

Mito! Como dissemos anteriormente, existem diversos tipos de transtornos a se desenvolver. Isso faz com que as características e sintomas sejam diferentes. Por isso, cada pessoa, seja ela autista, ou não, é diferente da outra. É preciso ficar sempre atento aos sinais que cada um apresente.


11. Existe tratamento, mas não existe cura

Verdade! O TEA não é uma doença, como o próprio nome já diz. Por isso, ele não pode ser curado. Mas existem sim tratamentos que podem diminuir em grau e os sintomas fortes. Geralmente esse tratamento é feito pela Ciência ABA, que usa métodos com uma equipe multiprofissional.


E foi esse o post de hoje, espero que ajude assim como me ajudou a entender mais sobre esse mundo atípico que descobri que faço parte, que como leram, autismo não é doença, então o indivíduo já nasce assim.

Beijos e até breve.

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